Blog alcança a marca de 870 acessos
semanais. Com senso de humanismo e amor aos animais, universitários
desenvolveram projeto, ajudando muitos bichos a encontrarem um lar.
Jonatan Santana
A cada ano, cresce o número de militantes e simpatizantes
da causa animal em todo o mundo. Campanhas e manifestações estão cada vez mais
frequentes e criativas. Leis de maus-tratos são criadas e aperfeiçoadas. No
Brasil, um projeto de lei amplia a pena de três meses a um ano, e, em alguns
casos, até quatro anos de reclusão. Este mesmo documento cria três novos tipos
de penas: transporte inadequado, abandono e omissão de socorro a animais.
No ranking dos países com as melhores leis de proteção
animal os Estados Unidos tem levado vantagem. No entanto, apenas alguns Estados
americanos podem ser chamados de “exemplo” e não o país inteiro, pois, em
alguns locais ainda se pratica a eutanásia de animais de rua. Nessa questão,
inclusive, o Brasil se mostra muito avançado perto de outros países bem mais
desenvolvidos. Desde que foi proibido o sacrifício de animais nos Centro de
Controle de Zoonoses (CCZ), o Brasil disparou na frente em matéria de respeito
para com os animais.
Alguns países, membros da União Europeia também fizeram
importantes ajustes nas leis de proteção animal e, segundo pesquisas da
Michigan State University College of Law (EUA), só não caminharam a passos mais
largos por conta de ações de ativistas terroristas que afetaram a reputação dos
grupos que tentam mudar as coisas por meio do diálogo com os governantes e
conscientização da população.
Na capital sergipana, Aracaju, o projeto universitário
Não Compre, Adote! Tem trazido uma nova esperança a esses animais, que
anteriormente, viviam a mercê do caos público. O projeto tem promovido
palestras, panfletagens, feiras de adoção, etc. Tudo com o intuito de auxiliar
ONG’s que trabalham com proteção animal, no município.
Com menos de dois meses no ar, o blog do projeto http://naocompreanimaisadote.blogspot.com.br/,
alcançou dados relevantes. A imprensa local interessou-se pela temática e
pautou, diversas vezes, o assunto em seus veículos de informação. E com isso essas
organizações da cidade puderam ganhar notoriedade pública, e, assim, tiveram um
aumento considerável em suas doações.
A página do projeto, no Facebook (gráfico acima), obteve uma média de
1300 acessos semanais. E o blog, a marca de 870 visitas (abaixo). Sendo frequentado por
pessoas de todo o País e do exterior também. Americanos, canadenses, indianos, espanhóis e hondurenhos estão entre os internautas que buscam informações sobre o
tema, na página dos estudantes.
Através deste projeto, os alunos puderam mostrar que é
possível desenvolver um trabalho social, em prol da temática animal, com
eficiência. Erradicando problemas como: doenças no homem e no bicho, excesso
populacional nas ruas e sacrifícios coletivos em centros de zoonoses.
O projeto é uma iniciativa do curso de Comunicação
Social, por intermédio da disciplina Práticas Extensionistas II.